Localização: Praça Dr. Francisco Tozzi, nº 1
O Balneário de Águas de Lindóia originou-se como fruto da ação visionária de seu fundador, o médico Francisco Tozzi, um dos pioneiros no uso das águas minerais e de seu potencial curativo em São Paulo. Foi projeto de seu fundador usar as águas para curas para quem as necessitasse, independentemente de condição social. O uso das águas e a implantação do balneário, com início de atividades nas primeiras décadas do século XX, deram origem ao desenvolvimento do município homônimo.
O Balneário de Águas de Lindóia, concebido e criado por iniciativa privada, foi encampado pelo Governo do Estado de São Paulo na década de 1940 e deve sua configuração atual à ação governamental na busca de dar continuidade e ampliar o estabelecimento público para tratamento curativo pela ação das águas, com recreação e lazer em conjunto com o estabelecimento hoteleiro, Hotel Glória, e parque natural.
O projeto arquitetônico do balneário em sua versão renovada são expressão dos resultados do plano de ação PAGE, inovadora experiência brasileira de políticas públicas empreendida pelo Governo do Estado Carvalho Pinto , do período de 1959-1963. A configuração atual do balneário é obra representativa da arquitetura moderna brasileira anterior aos anos 1960, que buscava aliar funcionalidade, inovações técnicas, integração com a natureza e artes plásticas e uso de cromatismo variado no emprego de materiais contemporâneos. O Balneário de Águas de Lindóia, em sua configuração atual, é fruto de projeto da década de 1950 do arquiteto Oswaldo Bratke, reconhecido por sua contribuição à arquitetura brasileira, e contém murais do artista Livio Abramo.
Fonte Processo de Tombamento
Número do Processo: 75946/12
Resolução de Tombamento: Resolução 27 de 27/03/18.
Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 472, p. 146.
Publicação do Diário Oficial